AILTON ELISIÁRIO
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GUERRAS DE HOJE

 

            Em vários lugares do planeta estão hoje ocorrendo guerras. Significativas ou não, são conflitos que traduzem instabilidade política que precisa ser regularizada. As que se sobressaem são as guerras do Hamas x Israel e da Rússia x Ucrânia. A primeira provocada pelo Hamas, quando atacou Israel gratuitamente. A segunda provocada pela Rússia, que almeja reintegrar a Ucrânia à antiga União Soviética que há tempos sumiu do mapa.

            Em ambas as situações, os Estados Unidos da América do Norte buscam apaziguar a beligerância. No entanto, as tentativas têm sido infrutíferas, quer por desinteresse das partes envolvidas, quer por insucesso nas intervenções do lado americano. O fato é, porém, que os ataques persistem com graves prejuízos para os civis, que sofrem desmedidamente por questões que não lhes dizem respeito.

            O fato real, porém, é que as grandes potências não têm interesse algum com a questão humanitária, se não apenas com as vantagens econômicas e políticas que possam advir dos conflitos por elas próprias produzidos. Embora esses conflitos não tenham sido provocados pelos Estados Unidos, estes têm buscado tirar vantagens que lhes assegurem a continuidade da hegemonia mundial como potência econômica e militar do mundo.

            A Faixa de Gaza virou vantagem econômica, quando o presidente americano anuncia a necessidade do fim da guerra para transformar a região num ambiente de lazer para abastados financeiros, com a expulsão dos palestinos. A Ucrânia de forma assemelhada, quando o presidente propõe a compra de áreas ucranianas para prover os Estados Unidos de minérios estratégicos lá existentes.    

            Urge, no entanto, que essas guerras sejam terminadas. A Rússia como potência bélica se desgasta perante a frágil Ucrânia. Afinal, já lá se vão quase dois anos de uma guerra que se acreditava teria fim em poucos meses. E quanto a Israel, que se vê desgastada com os ataques por matarem civis e destruírem equipamentos sociais, já não existindo um hospital sequer na região em atividade para socorro da população desvalida, não há intenção nenhuma das partes que truculentamente querem se dizimar.

            Não existe clara intenção americana em resolver o problema, que denota favorabilidade aos russos enquanto não se obtém vantagem retirada dos ucranianos, da mesma forma que os palestinos permanecem massacrados pelos israelenses, enquanto não haja a possibilidade de seu território se transformar na Riviera do Oriente Médio.

            Então, o que se vê é que nada há de novo debaixo do sol. A ganância, o lucro, a vantagem, a exploração, o domínio, enfim, o egoísmo que transcende os limites da consciência humana, de forma que o que aconteceu antes acontecerá outra vez e o que foi feito antes será feito novamente. Assim, se Deus fez que as gerações anteriores encontrassem seus rumos, também fará que as atuais encontrem os seus. Portanto, está nas mãos d’Ele o fim das guerras de hoje.

Ailton Elisiario
Enviado por Ailton Elisiario em 19/04/2025
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