TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
Essa situação em que o mundo se encontra, diante de incoerências de mandatários de países impregnados de ideias dominantes, poderá resultar na deflagração de uma grande guerra em nível global, que poderá ser chamada de Terceira Guerra Mundial. Esta expressão não é de hoje, ela vem sendo cultivada desde o término da última guerra global, que foi cognominada de Segunda Guerra Mundial.
A Primeira Guerra Mundial se deu no começo do Século XX, iniciando em 1914 e terminando em 1918, com a assinatura do Tratado de Versalhes em 1919, que envolveu vários países e deixou milhões de mortos. Suas principais causas foram o imperialismo, a corrida armamentista, a política de alianças, o revanchismo francês e o exacerbado nacionalismo. A Alemanha foi considerada culpada e alvo de sanções e de pagamentos de indenizações aos países vencedores.
A Segunda Guerra Mundial deflagrada pela Alemanha de Hitler, que buscou se vingar do resultado daquele Tratado de Versalhes, iniciada em 1939 e terminada em 1944, foi uma demonstração de que os acordos de paz finalizados após a Primeira Guerra Mundial não surtiram os efeitos esperados. Hitler descumpriu as sanções do Tratado, rearmou o exército preparando a Alemanha para mais uma guerra.
A Terceira Guerra Mundial parece avizinhar-se, com a Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN começando a se preparar para um conflito com a Rússia e com grupos terroristas. O almirante holandês Rob Bauer, presidente do comitê militar da OTAN, disse que a aliança precisa se antecipar a período que não será de paz, conforme se percebe com base no clima atual e que a aliança se prepara para um conflito com a Rússia. A Suécia já pediu para que a população se prepare para uma guerra.
O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, disse que é necessário considerar que Vladimir Putin pode, de fato, atacar algum país da OTAN nos próximos anos. Pistorius atribui a estimativa a analistas do governo alemão. A declaração foi feita em entrevista ao jornal Der Tagesspiegel. A Alemanha deve continuar apoiando a Ucrânia, mas sem se esquecer da defesa interna.
Estas declarações acontecem antes do treinamento de 90 mil soldados por vários meses, o maior exercício militar da OTAN desde o colapso da União Soviética. Serão manobras que irão durar até maio, com participação dos 31 países da OTAN e da Suécia, que quer aderir ao grupo.
Ocorre que Vladimir Putin está vendo que não consegue derrotar a Ucrânia em face do apoio que ela tem da OTAN. Nesta semana, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, anunciou uma nova ajuda militar à Ucrânia de 1,3 bilhão de euros. Diariamente Vladimir Putin ameaça países da OTAN. E Putin não quer sair dessa aventura desmoralizado, o que poderá levar na realidade a deflagração da Terceira Guerra Mundial.
O fato, porém, é que quanto mais o homem se conscientiza da realidade da vida, das coisas da Natureza, da grandiosidade de Deus, parece que mais se revolta por não alcançar a suprema superioridade e por não conseguir a eternidade neste plano dimensional. Os faraós, os césares, os fuhrers, figuras imperiais do passado, continuam nos ditadores de hoje, sob as mais variadas formas, estabelecendo a guerra pela ganância do poder. Enquanto a arrogância imperar e a humildade não se acomodar nos corações, o homem continuará sendo o lobo do próprio homem.
Poderá não ser hoje ou amanhã, mas a Terceira Guerra Mundial já anuncia sua chegada, ante os sinais apontados pelo presidente do comitê militar da OTAN. São execráveis os poderes gananciosos, por incluírem em suas histórias momentos vergonhosos de rompimentos com a paz mundial.