AILTON ELISIÁRIO
Nulla dies sine linea
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FUTURO INCERTO
 
            O quadro das pesquisas para as eleições de outubro denota um resultado futuro incerto diante do acirrado embate entre a direita e a esquerda. O quadro reproduz o acaloramento dos ânimos entre coxinhas e mortadelas, levando a uma indefinição de tendência. Demonstra que o país está dividido ao meio, devendo na ausência de fraude eleitoral sair vencedor o candidato que melhor souber convencer a maioria do eleitorado. Quem for o escolhido, porém, não alcançará vitória com expressiva diferença de votos.
          As campanhas dos candidatos têm se voltado mais para os ataques aos adversários, pouco ou quase nada externando de seus programas de governo. O que dizem soam como engodos. Até os debates com os candidatos proporcionados pela imprensa desprezam tal ponto, buscando mais ressaltar as deficiências e fragilidades daqueles do que extrair-lhes os pensamentos para as soluções dos problemas nacionais. A situação está mais para um declarado estado de guerra do que para um respeitoso confronto de ideias.
          Claramente está delineado um real cenário de vida ou morte, no qual ambos os lados lutam por sobreviver. É um confronto de ideologias que pugnam pela conquista do poder, mediante a destruição das que lhes são contrárias, sendo válida única e exclusivamente a verdade de cada uma. Cada qual se apresenta como salvadora, porque diz conduzir em suas entranhas o germe da solidariedade, da paz e da justiça social.
               Convém, no entanto, para o eleitor atento, observar bem que o Brasil está no limiar de uma mudança radical no seu regime e sistema de governo, caso a esquerda venha a sair vitoriosa. O Brasil por tradição é um país capitalista e como tal não pode admitir uma profunda transformação no sentido que o leve a coloca-lo sob o domínio de um sistema de governo que prive o cidadão de sua liberdade individual.
          O sistema democrático de que falam os esquerdistas nada tem de democracia, senão de um totalitarismo de estado que privilegia os dirigentes e penaliza o povo. Este não pode ser instrumento de manobra para os interesses da elite de esquerda, sob pena de se transformar em escravo da utopia marxista-leninista. É preciso que o povo brasileiro abra os olhos para a realidade pretendida por essa elite, bastando ver o que ocorre nos países vizinhos que já se renderam a essa utopia. Não são países democráticos, são países ditatoriais cujos povos sucumbem à sanha de seus dirigentes esquerdistas.
               O futuro do Brasil neste momento é incerto pela divisão realista do meio a meio em que se encontra, mas o povo brasileiro que é autor de seu próprio destino pode e tem condições de resguardar a tradição, assegurando a certeza do seu porvir. Não há por que navegar por mares nunca dantes navegado, bastando tão somente mudar os que comandam o navio, para que este continue a singrar os mares em oceano de almirante. O país não quer mais partidos, políticos e governantes corruptos e ladrões, quer sim, pessoas sérias, capazes e honestas, embevecidas e apaixonadas pelas cores verde e amarela do Brasil.
Ailton Elisiario
Enviado por Ailton Elisiario em 23/09/2018
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