AILTON ELISIÁRIO
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IDEOLOGIA DE GÊNERO
     No dia 20 deste mês de dezembro o Ministro da Educação José Mendonça Filho homologou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que vai orientar em todo o território brasileiro o que as escolas deverão ensinar aos seus alunos. É a parte básica, comum, que todas as escolas públicas e privadas estão obrigadas a cumprir. Sua implementação caberá à rede escolar e ela deverá ser debatida pelos estados e municípios para a construção dos currículos locais. Com isto, pela primeira vez o Brasil tem uma BNCC que explicita os direitos de aprendizagem de todos os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
     No seu discurso o Ministro da Educação informou que a BNCC foi homologada com a exclusão de menções ao combate à discriminação de gênero, tema que perdurou em debate desde que a BNCC começou a ser elaborado em 2015 sob a condução do Ministério da Educação. A sociedade brasileira deixou mais que demonstrada que não aceita a chamada ideologia de gênero e, de fato, tal expressão não aparece no texto da BNCC, mas fala sobre aspectos de diferenças e pluralismo de ideias. Como anunciou o Presidente do Conselho Nacional de Educação, Eduardo Deschamps, o órgão deverá “trabalhar uma forma de inserção ou de tratamento dessa informação no documento respeitando esse tópico de pluralismo, dos direitos humanos”.
     Não mencionando, então, a BNCC a ideologia de gênero, não é de se esperar que o assunto haja sido esgotado. A próxima fase é a sua implantação, mas também a construção dos currículos locais, etapa que poderá ser utilizada pelos defensores daquela ideologia para sua introdução. Afinal, diferenças e pluralismo de ideias são temas atuais que caminham “pari passu” com a questão dos direitos humanos, outro tema de grande importância nos dias de hoje. Portanto, a guarda não pode ser retirada e as armas recolhidas, simplesmente pelo fato de na parte básica e comum aquela ideologia não ser mencionada.
     Desse modo, é conveniente que sejam mantidos a postos os meios de ação e as pessoas e entidades para o acompanhamento dessa implantação e criação dos currículos estaduais e municipais, a fim de que possam evitar ações de instalação dessa ideologia não só nas grades curriculares locais, mas também no material didático, nas leituras e nas tarefas escolares que deverão ser desenvolvidas pelos alunos no meio doméstico. Seguro morreu de velho e a melhor arma de defesa é a permanente vigilância.
Ailton Elisiario
Enviado por Ailton Elisiario em 10/01/2018
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