AILTON ELISIÁRIO
Nulla dies sine linea
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Textos
SOB AMEAÇA CONSTANTE
        Estamos vivendo numa sociedade estressante, inquieta, violenta. Estamos vivendo sob ameaça constante de pessoas que não têm paz no coração. Estamos vivendo sem segurança, sem a convicção de um futuro promissor, sem a perspectiva de dias melhores. Estamos vivendo um tempo de desespero, um mundo de descontrole, um caos social.
Em todos os lugares se sucedem os conflitos, as guerras se repetem intermináveis, cidades inteiras são destruídas bombardeadas, terroristas ceifam vidas de inocentes, levas e mais levas de gente infeliz se refugiam em países que não as aceitam de bom grado, governos massacram suas populações, latrocidas banalizam a vida, opressores dissecam oprimidos, irmãos não se compreendem, pais abandonam filhos, filhos matam pais.
A individualidade é o que importa, o prazer é o que conta, as coisas são temporárias, nada tem valor perene, tudo é descartável inclusive as pessoas. As relações humanas são impessoais. O consumismo é a palavra de ordem: consomem-se coisas, consomem-se pessoas, consomem-se sonhos, consomem-se desejos, consome-se tudo, consome-se até Deus. Poupa-se para consumo, não mais para investimento.
As pessoas vivem confinadas em suas moradas, vivem isoladas. Quando saem às ruas são assaltadas, são sequestradas, são mortas até. Os assaltantes transcendem os limites do assalto, matando as vítimas indefesas. Eles não se satisfazem em humilhar as vítimas, eles se comprazem em matar. Na guerra não matam apenas militares, matam civis, matam mulheres e crianças.
Já dizia o dramaturgo romano Plauto (254 – 184) que o homem é lobo do homem: “homo homini lupus est”. O filósofo inglês Thomas Hobbes (1588 – 1679) disse que a paz civil e a união social só podem ser alcançadas mediante um contrato social que estabeleça um poder centralizado com autoridade absoluta para proteger a sociedade. Este poder é o Estado e vemos que nem o Estado está a cumprir o seu papel.
Que angustiante realidade! Nos primórdios o próprio Criador do Mundo lavou as mãos, quando se arrependeu de ter criado o Homem (Gen 6, 6), fazendo perecer no dilúvio a Humanidade Adâmica. Noé, porém, encontrou graça nos olhos de Deus e foi salvo. Mas, a Humanidade Noética tornou-se corrompida e violenta. Então, o Filho de Deus feito Homem veio até nós para nos salvar e foi crucificado.  
        Três vezes Deus esteve conosco, por Adão, Noé e Jesus Cristo. Agora a Humanidade Cristã deve, por Cristo, mudar seus pensamentos, suas atitudes, seus comportamentos. E assim, podemos ter a esperança de novos dias. Vivemos sob ameaça constante da ambição, do fanatismo, da ignorância, da morte. Vamos iniciar um novo ano. É nova oportunidade de mudança. Renovando nossas almas em Cristo, de forma honesta e sincera, haveremos de mudar nossas vidas e com Ele o mundo inteiro.
Ailton Elisiario
Enviado por Ailton Elisiario em 01/03/2017
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